Pense fora da Caixa!
Desvende Novos Horizontes: Pense Fora da Caixa!
Você já se viu desafiado a quebrar paradigmas? Por anos, eu enfrentei esse desafio de pensar 'fora da caixa'. Confesso que nem sempre foi fácil em um ambiente de trabalho com processos rígidos. No entanto, um dia, no início da minha carreira em vendas, algo incrível aconteceu durante uma convenção. Um colega nos apresentou a um quebra-cabeça intrigante: conectar nove pontos com apenas quatro traços, sem levantar a caneta ou sobrepor linhas. Parece impossível? Venha descobrir como isso mudou minha perspectiva para sempre Nesse dia conheci o “Desfio de 9 pontos”, criado por John Adair na década de 60. Dizem que foi esse desafio a inspiração para pensar fora da caixa, ou, como no idioma original da citação, thinking outside the box. E o que aprendi com esse desafio? Primeiro, aprendi que era desafiador pensar diferente ao ligar aqueles pontos. Ficamos por muitos minutos ali, contemplando o quadro, até que alguém, não eu, conseguiu conectar todos os pontos dentro das regras. Ao olhar para aquele traçado, fiquei espantada, pois percebi a minha limitação ao olhar para uma situação tão elementar sem conseguir raciocinar diferente. Nesse dia, uma simples brincadeira desencadeou uma profunda reflexão e, consequente mudança em mim. Pensar fora da caixa diz respeito a sair do convencional, inovar, romper padrões, quebrar paradigmas, virar do avesso, ser criativo e disruptivo, características essências para transitar no mundo BANI. A partir desse dia, em que aprendi que era possível ser diferente mesmo com uma gestão e processo de trabalho padronizados, comecei a fazer movimentos inovadores. Variava os lugares de visita aos clientes. Como representante de laboratório, o convencional era visitar o cliente no consultório. Eu não. Aproveitava cafés, restaurantes, sala de aula. Observava os clientes, aprendia sobre seus hábitos, gostos, estilo, horários. Aproveitava o conhecimento dos concorrentes para incrementar meu conhecimento e ações diferenciadas. Networking é valioso. Trocava boas práticas com pares de outras regiões. Alguns colegas eram experts em inovação e criatividade nas suas abordagens e ações. Exercitava a curiosidade, perguntava, muito, mas com significado e direção. Isso permitia eu saber mais e fazer diferente o padrão. Enxergava os problemas, que eram muitos, como oportunidades. Necessidades geram excelentes ideias! Estava sempre atualizada e culturalmente ativa. Com isso as conversas eram diversificadas e as abordagens mais inteligentes. Escutava, muito. Tínhamos uma técnica ótima para exercitar a escuta: ERDIR. Escutar, reconhecer, diagnosticar e responder.